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Presidente da Comissão de Educação da Câmara cobra explicações do governo sobre erros em Atlas do IBGE
Política
Publicado em 27/06/2024

O presidente da Comissão de Educação da Câmara, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou um requerimento de informações aos ministros Camilo Santana (Educação) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), do governo Lula, sobre erros na nova edição do Atlas Geográfico Escolar.

O pedido busca esclarecer a quantidade de falhas, os responsáveis por elas, os custos envolvidos na produção do Atlas e o número de exemplares distribuídos. Ferreira também questiona as medidas que os ministérios pretendem tomar para corrigir os equívocos.

Erros na 9ª edição do Atlas - A 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, distribuída pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contém erros nos mapas que ilustram a formação dos continentes. Entre os problemas, está a troca entre os períodos Jurássico e Cretáceo, que apresenta uma diferença de 70 milhões de anos. O IBGE admitiu os erros e vai preparar uma errata.

Importância do Atlas no processo educativo - Nikolas Ferreira enfatizou a importância do Atlas no processo educativo. “O Atlas Geográfico Escolar é uma ferramenta essencial no processo educativo das escolas públicas”, enfatizou. “Informações incorretas em seu conteúdo têm consequências significativas para a formação acadêmica de milhares de estudantes.”

O deputado espera que os ministros forneçam respostas “claras e detalhadas” sobre as questões levantadas no requerimento. Ele também destacou a necessidade de investigar o desperdício de recursos públicos devido à produção e distribuição dos exemplares com falhas.

“A produção e distribuição de exemplares contendo falhas representam um desperdício de recursos públicos que deve ser investigado rigorosamente”, denunciou o parlamentar.

Nikolas afirma que é importante compreender o custo total da produção e distribuição do material incorreto, bem como os gastos adicionais necessários para a correção das falhas.

“Isso é fundamental para garantir a responsabilidade fiscal e a eficiência na gestão dos recursos públicos”, acrescentou. (Com informações da Revista Oeste)

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