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PT formaliza apoio a Massa em disputa contra Milei
Política
Publicado em 06/11/2023

O PT, que informalmente já apoiava a candidatura de Sergio Massa à Presidência da Argentina, formalizou no domingo 5 o apoio à campanha do ministro da Economia do governo esquerdista de Alberto Fernández, amigo e aliado do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Em nota oficial, o partido de Lula fala em combater a “extrema direita” ao se referir à candidatura de Javier Milei, candidato liberal que ficou em segundo lugar no primeiro turno com cerca de 30% dos votos, ante 36% de Massa. De acordo com a imprensa argentina, as pesquisas para a votação no segundo turno, em 19 de novembro, mostram uma disputa acirrada.

“Não temos dúvida em apoiar a candidatura de Sergio Massa, da coalizão União pela Pátria, no nosso país irmão”, diz a nota do PT, assinada pela presidente do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e pelo Secretário de Relações Internacionais do partido, Romênio Pereira.

O partido prossegue, na nota: “Justamente nesse contexto dois projetos de sociedade se enfrentam: um, representado pela candidatura presidencial de Sergio Massa, de perfil democrático e popular, com um programa de governo de desenvolvimento e justiça social; e outro, do candidato Javier Milei, representando a extrema direita e o ultraneoliberalismo econômico do salve-se quem puder.”

Esquerda mergulhou Argentina em crise econômica - O perfil “democrático e popular” do atual governo da Argentina, do qual Massa faz parte, levou mais de 40% da população para a pobreza, de acordo com pesquisa divulgada em setembro pelo governo argentino. A inflação anual é de 138%, o que representa uma taxa mensal superior a 11%. A título de comparação, no Brasil, a taxa mensal da inflação em setembro foi de 0,26% e a taxa anual é de 5,19%.

Em oposição ao projeto esquerdista do atual governo argentino, Milei defende propostas liberais para sair da crise na qual o peronismo mergulhou a Argentina, como a dolarização da economia, a redução dos gastos públicos e de impostos. O candidato oposicionista também é a favor da desregulamentação do porte de armas e a militarização das prisões.

“Nós, brasileiros e brasileiras, conhecemos bem essa segunda alternativa de extrema direita, que também governou nosso país no período anterior. Conhecemos toda a dor e o sofrimento que o descaso com a vida do povo significou para nosso país”, segue o texto do PT, fazendo referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro. (Fonte: Revista Oeste)

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