A digitalização acelerada das empresas e a incorporação de novas tecnologias devem transformar profundamente o mercado de trabalho brasileiro em 2026. Estudos internacionais e sinais do mercado doméstico apontam que funções ligadas à inteligência artificial, análise de dados e práticas de sustentabilidade estarão entre as mais promissoras, refletindo a busca por maior eficiência operacional e responsabilidade ambiental.
Segundo especialistas, a procura por profissionais capazes de traduzir dados em decisões estratégicas e operar soluções baseadas em inteligência artificial cresce de forma consistente em diferentes setores. Além das competências técnicas, habilidades comportamentais como comunicação, pensamento crítico e resiliência já aparecem como requisitos frequentes nas vagas abertas, reforçando a importância das chamadas soft skills.
Áreas como tecnologia, sustentabilidade e saúde devem manter ritmo elevado de contratações. No campo tecnológico, dados, cibersegurança e experiência do usuário seguem em expansão. A agenda ESG amplia a demanda por engenheiros ambientais e gestores de sustentabilidade, enquanto o envelhecimento da população e a consolidação da telemedicina impulsionam a procura por profissionais de saúde mental, enfermagem e fisioterapia.
Outro movimento estrutural é a consolidação do trabalho híbrido, especialmente em setores como tecnologia, marketing digital e design. Para especialistas, a preparação para esse cenário passa por aprendizado contínuo e atualização constante, premiando profissionais que consigam combinar conhecimento técnico, visão estratégica e competências humanas em um ambiente cada vez mais digital e orientado por propósito.