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Dominar o idioma inglês é sobrevivência, não diferencial
*Por Thiago Ribeiro
Por Redação Rádio Base
Publicado em 29/04/2025 21:36
Especial

Na minha juventude, lá nos anos 90, falar inglês era como ter um superpoder. As pessoas que dominavam o idioma eram vistas como especiais. Era um grande diferencial no currículo. Hoje? Bom… hoje é quase como saber usar o computador. Ninguém te aplaude por isso.

E por que ainda há tanta gente travada, com medo ou com bloqueios reais quando o assunto é inglês?

Sabe aquela história de pessoas que dizem ser bloqueadas para falar inglês? Quer dizer então que se elas tivessem nascido num país de língua inglesa elas seriam mudas, certo?

Não se trata de bloqueio com um idioma em si, mas sim de uma crença que foi construída ao longo do tempo, e que acaba sendo reforçada por um sistema de ensino arcaico e lento.

A maioria de nós foi ensinada da pior forma possível: traduções literais, gramática decorada e muita teoria. E é justamente esse tipo de ensino tradicional que mantém as pessoas travadas no “The book is on the table.” Nada contra a mesa, mas talvez nós devêssemos estar ensinando a pessoa a sentar-se à mesa, e conversar com o mundo.

Dominar o idioma inglês não é sobre saber regras. É sobre saber se expressar, é sobre comunicação.

É conseguir se virar numa viagem, fechar negócios com confiança, assistir à um filme sem legenda, aplicar pra uma vaga internacional sem aquele pavor do “nível intermediário que não engana mais ninguém”. É entender uma piada em inglês — e rir junto, mas não por educação. É sobre autonomia. Liberdade. Mobilidade.

E vamos combinar? Ninguém aprende a andar de bicicleta lendo sobre ela, ou estudando a sua história. A gente aprende andando. Levando uns tombos, as vezes se ralando, e celebrando quando finalmente conseguimos. Com inglês é igual. Tem que ouvir, falar, errar, corrigir, repetir. É um processo prático, não teórico.

É por isso que o que mais ouvimos por aí são frases do tipo:

“Estudei inglês por anos… mas na frente de um gringo, eu travo.”

A verdade é que muitos estudaram o idioma, mas poucos o vivenciaram.

E é aí que mora a diferença.

O mundo ficou menor. As oportunidades estão a uma videoconferência de distância. Só que, às vezes, essa chamada nunca acontece… porque alguém analisou seu inglês e identificou que não dava. E você nem ficou sabendo.

É duro? É. Mas é real.

A boa notícia é que nunca foi tão possível aprender inglês de forma leve, prática e eficiente. Esquece o “ter que morar fora” ou estudar por meia década para no máximo conseguir se virar. Se você se colocar na rota certa, com um método adequado, frequência de aulas e um contexto, um ano pode te levar muito longe, inclusive, te colocar em condições de se comunicar 100% em inglês.

O segredo não está só em aprender, mas sim em viver o idioma. De preferência todos os dias, mesmo que por apenas 50 minutos.

Porque o mundo já fala inglês. A pergunta é: você está pronto para conversar com ele?

*Thiago Ribeiro - CEO da Hugle Education e mentor de negócios pela MBM Business School.

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