O Brasil mantém sua posição de destaque como um dos principais produtores e exportadores mundiais de milho, com um consumo doméstico significativo.
O cenário agrícola do país testemunha uma tendência decrescente no cultivo de milho segunda safra após a colheita da soja.
Neste contexto, o conhecimento técnico surge como uma ferramenta essencial para a produtividade ao final do ciclo de cultivo.
Fatores como temperaturas extremas, restrição hídrica, ocorrência de baixas temperaturas, legislações e doenças demandam abordagens especializadas para enfrentar esses desafios de forma eficaz.
“No atual cenário, o conhecimento torna-se essencial para um real aumento de produtividade no final do ciclo, pela necessidade crescente de lidar com adversidades como temperaturas altas, nebulosidade, restrição de água no ciclo, incidência de pragas e doenças que podem ser combatidas com maior eficiência”, explica.
Felício reforça que essa proximidade com o produtor fez a Stoller desenvolver dois conceitos com forte impacto na cultura de milho.
O conceito Maneje, que possui como principal objetivo aumentar o fornecimento e melhorar o aproveitamento do nitrogênio pela cultura, assim como explorar todo seu potencial fisiológico, e o conceito Nutra&Defenda, que promove o equilíbrio nutricional das plantas, deixando-as mais fortes e protegidas.
“Esses dois conceitos exploraram aspectos relevantes na lavoura de milho, a começar pela garantia de uma planta bem nutrida, a qual tem a possibilidade de lidar melhor com estresses abióticos e bióticos; maior duração de área foliar, balanço nutricional adequado e manutenção de altas taxas fotossintéticas”, completa.
Diante disso, Felício reforça que o problema de doenças, principalmente na região Sul do país, poderá ser um grande desafio e a recomendação é utilizar um manejo integrado e sustentável para se obter bons resultados.
O uso de fungicidas continua sendo uma estratégia fundamental, principalmente quando somado a uma nutrição adequada e tecnologias que aumentem a resistência natural das plantas, deixando-as mais tolerantes.
Já nas regiões Centro, Norte e Nordeste do país, a seca, somada a temperaturas altas, fará com que o produtor precise focar em manejos para uma adequada gestão da água na lavoura, como é o caso de investir no crescimento de raízes em profundidade e outras ferramentas para retenção de água no solo.
“É muito importante essa construção do sistema radicular das plantas em profundidade. O produtor terá que ter um bom perfil de solo, com boas características químicas, físicas e biológicas”, finaliza.